O Planeta de Desporto enumera aqueles, que, para nós, mais se destacaram ao longo da Taça das Confederações, competição em que Portugal marcou presença pela primeira vez. Foi uma competição em que podemos dizer que não houve quem estivesse mal. Vários jogadores estiverem em bom plano, nomeadamente Cristiano Ronaldo, que não faz parte dos nosso 3 destacados, mas que teve igualmente preponderância, à semelhança do que tem feito ao longo da sua carreira. Desta forma, os 3 jogadores que consideramos que estiveram em melhor plano nesta competição são os seguintes:
Rui Patrício - À semelhança do que aconteceu no Europeu, o guarda-redes português voltou a ser um dos grandes destaques da Seleção Nacional ao manter a sua baliza inviolada em 3 jogos. Em 4 partidas sofreu 3 golos, todos frente à mesma seleção: o México. Não foi uma prova com muito trabalho para o guardião português. No entanto, teve intervenções decisivas contra a Rússia, o Chile e no jogo de atribuição do terceiro lugar frente ao México. Foi o único totalista da Seleção Portuguesa com 510 minutos.
Cédric Soares - A concorrência de Nélson Semedo adivinhava uma luta a acessa pelo lado direito da defesa, em que Cédric partia na frente devido à boa prestação no Europeu. O português, que alinha no Southampton, logo no primeiro jogo frente ao México ganhou o lugar ao lateral do Benfica. Esteve sempre muito seguro a defender e ousado a atacar, com excelentes combinações ofensivas, bons cruzamentos para a área e remates perigosos, que lhe permitiram, inclusivé, marcar um golo na competição, logo no jogo de abertura. Nos jogos em que foi poupado por Fernando Santos - encerramento do grupo e decisão de terceiro lugar-, acabou por se notar a sua ausência.
Bernardo Silva - O criativo jogador português com pé esquerdo a fazer lembrar Maradona ou Futre, não jogou na estreia e várias vozes críticas apontaram para a ausência de Bernardo. Fernando Santos deu uma oportunidade ao esquerdino, no segundo jogo -frente à Rússia - e o Português justificou perfeitamente a aposta, desde logo, ao tornar o jogo da Seleção com um perfume diferente e com uma classe até então não vista. O jogo coletivo de Portugal ganha novas valências com Bernardo em campo no que concerne ao controlo do jogo, à capacidade de circulação de bola, às diagonais para o interior do campo, libertando as costas para a subida do lateral, passes de rutura, entre outros. Acabou por sair limitado do segundo jogo, o que prejudicou o resto da sua competição. No entanto, as indicações deixadas é de que Bernardo Silva será, seguramente, o futuro da Seleção Portuguesa.
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